Outubro Rosa - Perguntas frequentes
Quando se fala sobre câncer de mama, muitas dúvidas aparecem. O que não pode ocorrer é não tentar esclarecê-las. Por isso, abaixo você encontra algumas perguntas que podem corresponder às suas dúvidas. Confira as questões e, se necessário, se aprofunde na busca de novos conhecimentos.
1. Quais as causas do câncer de mama?
As possíveis causas do câncer de mama são o envelhecimento, menarca precoce, menopausa tardia, ter filho em idade avançada ou não tê-lo, não amamentação, reposição hormonal, consumo excessivo de bebida alcoólica, obesidade na pós-menopausa, sedentarismo e fatores hereditários. Vale ressaltar que existem muitos casos em que não há causa específica.
2. Quais os tipos mais comuns de câncer de mama?
Os tipos mais comuns são: Carcinoma ductal invasivo, Carcinoma lobular invasivo, Carcinoma ductal in situ (CDIS), Carcinoma lobular in situ (CLIS), Câncer de mama inflamatório, Câncer de mama no homem, Doença de Paget e Câncer de mama recidivado e metastático.
3. Quais os sintomas?
Os sintomas são vários, dentre eles podemos destacar: nódulos indolores, aparecimento de edemas parecido com casca de laranja, irritação ou irregularidades na pele, dor, inversão ou descamação no mamilo, saída de secreção pelo bico do seio, além de nódulos palpáveis na axila.
4. Qual o tratamento utilizado?
O tratamento é bem complexo. Envolve uma equipe de médicos especialistas como: mastologista, radiologista, oncologista clínico, radioterapeuta, enfermeiras especializadas, psicólogo, fisioterapeuta e assistente social. Toda essa equipe está envolvida para dar suporte ao paciente. Geralmente, se faz uma cirurgia e posteriormente radioterapia e quimioterapia/hormonoterapia.
5. Quando é necessário fazer a mamografia?
A mamografia é um raio x que detecta as alterações que a mama pode ter. Ele é recomendado pelos médicos a partir dos 40 anos. No entanto, se existe algum caso de câncer de mama no histórico familiar é necessário que este exame comece a ser feito antes, aos 25 anos, e se surgir algum um nódulo ou outro sinal suspeito também é sinal para se antecipar esse tipo de exame.
6. Homens podem desenvolver câncer de mama?
Embora seja raro, os homens também podem desenvolver câncer de mama. Por não ser comum, não há um acompanhamento, o que leva ao dignóstico tardio. Ao perceber qualquer um dos sintomas mencionados acima, procurar ajuda médica.
7. O câncer de mama pode se desenvolver em jovens?
Sim. O número de casos têm aumentado, mas não é possível identificar as causas. O que se tem observado é que existe uma associação entre câncer de mama, idade precoce da menarca e maior índice de massa corporal e gordura corporal, dentre outros fatores, o histórico de câncer de mama na família. Por isso, é preciso atenção para perceber alterações na aparência e forma das mamas.
8. Quem usa prótese de silicone tem maior propensão de desenvolver a doença?
Não há evidência científica de que exista associação entre implantes mamários de silicone e o risco de desenvolvimento de câncer de mama.
9. O autoexame é indispensável?
O autoexame não deve ser estimulado como medida isolada de detecção. O Instituto Nacional de Câncer (Inca) destaca a importância de perceber qualquer alteração ou mudança nas mamas e a busca de avaliação médica.
10. Quem procurar ao perceber alteração mamária?
Ao perceber alterações, procure um ginecologista ou um mastologista. Leve para a consulta as últimas mamografias que tiver realizado. Esta consulta deve ocorrer dentro de, no máximo, uma a duas semanas, e de maneira alguma a paciente deve esperar pela próxima consulta de rotina.
Fonte: www.oncoguia.org.br (acesso em 08/10/2013) e
www.inca.gov.br (acesso em 08/10/2013).